Presidente da ADUnB afirma que suspensão pode 'proteger os estudantes'.
Os
professores da Universidade de Brasília (UnB) decidiram em assembleia realizada
na terça-feira (22) pedir a suspensão do calendário acadêmico da
instituição.
De
acordo com o presidente da Associação dos Docentes da UnB (ADUnB), Ebnezer
Nogueira, a medida vai proteger os estudantes, mas antes será analisada pelo
Conselho Universitário da universidade.
“Com
a suspensão do calendário, mesmo os professores que não aderiram ao movimento
grevista terão que fazer a reposição das aulas”, afirmou. Segundo Nogueira,
cerca de 400 professores participaram da assembleia. “A gente fez a assembleia
para avaliar como está o movimento e tivemos mais de 400 pessoas. Na primeira,
foram 170 professores. A adesão ao movimento está maior”, disse.
Os
professores da UnB entraram
em greve na segunda (21) por tempo indeterminado. A medida foi decidida
pela maioria dos 176 docentes que participaram da assembleia da Associação dos
Docentes da UnB (Adunb) na última sexta-feira (18).
Em
dezembro do ano passado, a UnB tinha 2.242 professores. Por meio da Secretaria
de Comunicação, a instituição informou que não vai ser pronunciar sobre o
assunto.
A principal
reivindicação da categoria é a reestruturação do plano de carreira, que,
segundo professores, é discutida desde o ano passado com o governo federal. Na
última sexta-feira (18), o Sindicato Nacional dos Docentes de Ensino Superior
(Andes-SN) divulgou que professores de 39 universidades federais estavam em
greve.
A
paralisação das atividades docentes começou após reunião no último dia 12 com
43 representantes das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES).
Nesta
terça, a Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes) divulgou
que a paralisação já atinge pelo menos 41
universidades federais e dois institutos federais em 19 estados.
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