UFRB, juntamente com a Univasf, está entre as 39
instituições em greve.
"É impossível que uns ganhem até 40% a mais no salário", diz
professor.
Do G1 BA, com informações do G1 SP
Já
chega a 39 o número de Universidades e Institutos Federais em greve
no país. Na Bahia, a Universidade Federal do Recôncavo (UFRB) e a Universidade
do Vale do São Francisco (Univasf) participam do movimento que já interrompe as
aulas pelo segundo dia consecutivo.
Segundo
a Associação dos Professores Universitários do Recôncavo (Apur), os docentes da
UFRB e da Universidade do Vale do São Francisco cobram do governo uma
reestruturação das carreiras de professores. Ainda de acordo com as
informações, o movimento não tem data para terminar.
"A
greve mostra a indignação dos professores com o Governo Federal. Só como
exemplo, tem profissionais com o mesmo cargo, exercendo as mesmas funções, mas
com salários que variam em até 40% a mais. Isso, na nossa concepção, não deve existir",
diz.
Greve
A categoria pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.
A categoria pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.
No
início da noite de quinta-feira (17), o Ministério da Educação divulgou uma
nota sobre as negociações:
"O
Ministério da Educação informa que as negociações salariais com o Sindicato
Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) começaram em
agosto passado, quando foi acertada a proposição de um reajuste salarial linear
de 4%, a partir de março de 2012. Entretanto, diante da lenta tramitação do
projeto de lei proposto pela Presidência da República ao Legislativo, o
ministro Aloizio Mercadante interferiu diretamente junto à presidenta Dilma
Rousseff, no sentido de retirar o PL e transformá-lo em Medida Provisória.
A
MP foi assinada na sexta-feira (11) e publicada no Diário Oficial na segunda
(14), assegurando o reajuste de 4% retroativo ao mês de março, além das
gratificações específicas do magistério superior (Gemas) e de atividade docente
do ensino básico, técnico e tecnológico (Gedbt).
Com
relação ao plano de carreira dos professores e funcionários, a negociação prevê
sua aplicação somente em 2013. Os recursos devem ser definidos na LDO até
agosto deste ano, o que significa que há prazo e prioridade. As negociações com
o Ministério do Planejamento e as representações sindicais seguem abertas".
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